Querido Deivyd,
é a segunda vez que eu digo isso em uma carta, mas acho que eu nunca chamei você de querido e isso me faz lembrar automaticamente o fato de que você disse que é fofo quando eu te chamo de amor, mesmo que isso não venha ao caso (pelo menos, não nessa parte da carta). Você mandou a carta que você estava fazendo para mim e eu finalmente matei minha curiosidade ao lê-la. Acho fofo ver você expressando seus sentimentos, seja de modo verbal ou não-verbal, porque eu não sou o tipo de pessoa que transparece com frequência o que sente e acho que você já reparou nisso.
Sabe, Deivyd, acho que vou começar todas essas cartas do mesmo jeito: começo dizendo algo aleatório, depois mudo de assunto, digo a história de como nos conhecemos, narro os nossos melhores acontecimentos e, por fim, digo o que senti (e ainda sinto) por você. É uma boa linha de raciocínio a ser seguido, então… Vamos lá?