quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Ao meu primeiro namorado: uma carta.

Querido Deivyd,
é a segunda vez que eu digo isso em uma carta, mas acho que eu nunca chamei você de querido e isso me faz lembrar automaticamente o fato de que você disse que é fofo quando eu te chamo de amor, mesmo que isso não venha ao caso (pelo menos, não nessa parte da carta). Você mandou a carta que você estava fazendo para mim e eu finalmente matei minha curiosidade ao lê-la. Acho fofo ver você expressando seus sentimentos, seja de modo verbal ou não-verbal, porque eu não sou o tipo de pessoa que transparece com frequência o que sente e acho que você já reparou nisso. 
Sabe, Deivyd, acho que vou começar todas essas cartas do mesmo jeito: começo dizendo algo aleatório, depois mudo de assunto, digo a história de como nos conhecemos, narro os nossos melhores acontecimentos e, por fim, digo o que senti (e ainda sinto) por você. É uma boa linha de raciocínio a ser seguido, então… Vamos lá?
Antes de começar a carta, preciso dizer que tudo o que envolve nós dois é clichê. Até mesmo o fato de termos nos conhecido nas oficinas de teatro é clichê.
Eu era bem quietinha, sabe? Daquelas que não gosta de chamar atenção e todo esse estereótipo clichê de personagens tímidas e antissociais.
Lembro de só ter olhado para você na segunda aula da oficina, quando eu entrei na sala bem quietinha, como sempre, e a Tânia me chamou perguntando como eu tinha vindo para lá. Eu respondi que tinha vindo de ônibus e ela disse que também tinha vindo de ônibus, mas que havia pego um horário antes do meu. Ela disse algo sobre você e o Marcos terem encontrado um celular e foi quando eu bati o olho em você pela primeira vez. Sinceramente, não lembro ao certo como você estava, mas, pelo que eu tento me recordar, você estava com aquele boné preto que você tanto usava.
Ok, eu admito que te achei bonitinho, mas não é para ficar se achando por causa disso.
Enfim, eu finalmente notei a sua presença, mas quem ainda tinha boa parte da minha atenção era outro alguém.
Mudando completamente de assunto (de novo), existe um termo japonês chamado koi no yokan. Eu sei da existência dele porque eu tenho uma amiga que adora termos em japonês e ela vive compartilhando isso com a gente. Basicamente, koi no yokan é uma espécie de "amor à segunda vista". Significa a sensação que nós temos quando conhecemos alguém por quem vamos nos apaixonar. Eu não sei dizer se eu senti algo no momento em que te conheci porque faz bastante tempo, mas gosto de pensar nesse termo quando relembro da primeira vez que botei os olhos em ti. 
Falando em primeiras vezes, uma das primeiras vezes que conversamos (cara a cara) foi estranha. Teve aquela vez que eu cheguei e tinha uma rodinha de pessoas na frente da igreja. Eu tinha vergonha de cumprimentar as pessoas, então eu não disse nada, simplesmente fiquei parada como uma estátua. Você acabou notando minha presença e disse para me aproximar para "fazer parte do grupinho" e, mesmo receosa, eu fui. Também teve aquela vez que você se aproximou e disse que eu seria tal personagem e menos de cinco minutos depois você se aproximou de novo e disse que vocês tinham arranjado alguém melhor para ser essa mesma personagem. Eu respondi algo como: "tudo bem, ninguém me aguenta por muito tempo mesmo" e acho que eu te assustei. Você comentou algo sobre o que eu disse que eu não me lembro, só lembro de ter ouvido você dizer que me perturbaria a noite toda e eu pensei: "só acredito vendo". Mais tarde, quando eu estava sentada em uma cadeira próxima a porta, você se sentou do meu lado e começou a puxar assunto. Falamos sobre Doctor Who, mas só trocamos meia dúzia de palavras. Naquela noite, você não me perturbou e eu falei sobre isso no Twitter.
Eu não lembro exatamente como eu comecei a gostar de você, mas foi aquela coisa bem boba, sabe? Eu diria que tudo começou como uma brincadeira: eu olhava você um pouquinho, depois eu me pegava pensando em você mais do que deveria e quando eu percebi, já estava falando de você para a minha mãe.
A propósito, não sei se você lembra, mas teve uma vez que eu esqueci meu celular no teatro. Eu estava no meio da praça quando lembrei dele. Eu voltei correndo e assim que eu cheguei na esquina, eu vi um grupinho do pessoal do teatro e o Marcos me disse: "tá com o Deivyd". Eu pensei: "puta merda, por que tem que estar justamente com o Deivyd?". Desci a rua em direção ao portão lateral da igreja e eu vi você erguer o braço com o meu celular na mão. Naquele momento, a única coisa que eu tinha em mente era o fato de que aquilo era extremamente clichê. Eu agradeci e peguei o celular de volta. Caminhamos lado a lado até o outro lado da rua e quando eu pensei em ir pela lateral da praça, você perguntou se eu não queria atravessar o meio da praça com você. Você deve achar isso tão bobo, mas, para mim, foi algo tão fofo. Eu pensei em ir pela lateral, mas eu acabei atravessando a praça com você e o Denilson. Quando eu cheguei em frente a parada de ônibus, eu segui reto e atravessei a rua, sem me despedir porque eu ainda era envergonhada nessa época. Lembro de ter discutido comigo mesma rumo à parada se aquilo significava alguma coisa ou se eu só estava deixando que minha mente romântica demais me iludisse.
Além do mais, teve aquela vez que eu mandei mensagem para você perguntando se você ia no festival de música e você respondeu que sim. Você perguntou meu nome, eu perguntei o seu e, no final, acabamos nos encontrando na frente do teatro do SESC. Como sempre, você estava acompanhado do Marcos e isso não era novidade. Aquele foi o primeiro festival de música que eu fui e espero ir de novo ano que vem, de preferência com vocês. Acho que posso dizer que finalmente tive uma conversa decente com você aquele dia.
Descobri que você tinha uma irmã mais nova e você descobriu que eu era filha única.
Mais tarde, assim que chegou em casa, você me mandou uma mensagem e eu lembro de ter tido um ataque no sofá quando li aquela mensagem de texto com míseras duas palavras: "chegou bem?". Eu respondi que sim e agradeci por você ter perguntado; foi quando você respondeu: "amizade é tudo" e eu respondi um: "que fofo".
Uns dias depois, você postou nos status do WhatsApp: "Como ela tá agora? Essa é uma pergunta que se repete" e eu tive que me manifestar com um: "que fofinho, todo apaixonadinho ele". Até hoje eu não sei para quem foi isso e, sinceramente, prefiro nem saber para não me decepcionar caso não seja para mim.
Isso sem contar a vez que fizemos aquela cena da peça do nazismo com o Flávio. Ironicamente, fizemos uma casal e eu lembro de ter me controlado para não sorrir que nem uma idiota quando você veio até mim após o Flávio ter dito para você escolher alguém para ser sua namorada. Quando nós fizemos aquela cena, acho que eu nunca me senti tão confusa. Eu nunca senti tanta coisa em tão pouco tempo. Eu estava nervosa e ao mesmo tempo animada, mas ainda tinha aquele sentimento de que eu poderia muito bem fazer uma loucura a qualquer momento.
Foi quando ele disse que nós tínhamos que nos despedir e nós nos olhamos.
Porra, Deivyd, eu nunca fiquei tão nervosa olhando para alguém.
Era só uma cena; éramos um casal fictício; nada daquilo era verdade.
Eu não estava brincando quando disse aquela vez que eu tinha pensado em te beijar porque eu realmente pensei. Eu não sabia que você tinha namorada, então não havia nada de errado ao meu ver.
E puta que pariu, como eu queria ter te beijado aquele dia…
Mas eu não beijei.
Nós simplesmente nos abraçamos: nos abraçamos e nada mais e eu senti o calor do seu corpo junto ao meu pela primeira vez.
Agora vamos ao marco histórico que confirmou de vez o fato de que eu gostava de ti mais do que deveria: o convite para a minha festa de aniversário. Preciso confessar que minha mãe botou pressão para que eu convidasse você porque ela queria porque queria que eu te convidasse, sem contar que ela queria te conhecer. No final das contas, eu convidei você e o Marcos e eu não botei muito fé que vocês viriam, mas, no dia 25 de julho, exatamente no dia do meu aniversário, você me mandou uma mensagem perguntando se você não poderia trazer alguém junto, uma garota, e você ainda disse que ela era sua namorada. Eu me senti tão desolada que encontrei refúgio no Instagram e desabafei lá mesmo.
No dia da festa, eu já estava me preparando para o pior. Vocês demoraram para chegar e quando chegaram, eu estranhei o fato de que não havia mais ninguém além de você e o Marcos.
No final das contas, eu gostei do meu aniversário. Foi divertido. Acho que foi um dos melhores aniversários que eu já tive e talvez seja simplesmente porque você estava ali.
Eu já escrevi sobre como foi a primeira vez que nós ficamos e eu não vejo tanta necessidade de recapitular esse momento, mas vamos lá: eu convidei você para vir almoçar aqui em casa num domingo e bom, você veio. Almoçamos e compartilhamos um breve momento de silêncio na mesa da cozinha após a refeição, até que resolvemos conversar pelo WhatsApp, você perguntou se eu não queria ficar com você e logo perguntou se eu tinha os mangás do JoJo.
E lá fomos nós rumo ao meu quarto.
Acho que eu te assustei com a quantidade de mangás que eu tinha.
Por fim, você se sentou na minha cama e eu permaneci deitada.
Eu olhava para você uma hora ou outra pensando se eu deveria ficar com você porque, sinceramente, eu estava com medo. Eu não queria arruinar tudo, até que eu cometi o maldito clichê de dizer que queria dizer uma coisa, mas estava com vergonha.
Foi aí que aconteceu: foi aí que você se abaixou do meu lado da cama e me beijou.
E eu ainda acho que aquele foi o pior beijo que nós já tivemos.
Acho que eu me abri demais aquele dia com você. Aquela foi a primeira vez que ficamos e eu já falei para você que eu queria que nossa filha se chamasse Alaska e ainda comentei sobre como ficaria o meu sobrenome com o seu.
Acho que foi nesse momento que você percebeu que eu sonho alto demais às vezes.
Umas duas semanas depois, quando você se ajoelhou no chão do quarto para me pedir em namoro, eu me senti a garota mais realizada da cidade.
Acho que eu nunca me senti tão boba em todos esses dezenove anos de vida.
Depois disso, nós nos beijamos e oficialmente começamos a namorar.
Teve ainda aquela vez que nós quebramos a minha cama (não lembro se foi no mesmo dia que você me pediu em namoro) e, sinceramente, aquela foi a situação mais tensa (e ao mesmo tempo engraçada) que eu já passei em 2019.
Nós devemos ter ficado uns vinte minutos sentados no chão do quarto, em silêncio, encarando a cama quebrada como se ela fosse ser consertada em um passe de mágica, vez ou outra rindo e falando: "eu não acredito que a gente fez isso".
Até hoje eu não acredito que nós quebramos a droga daquela cama.
No final, eu pedi para você ir embora por medo de que meu pai te xingasse pelo estrago que nós tínhamos feito.
Não gosto de relembrar disso, mas nossa primeira briga foi em dezembro do ano passado.
Nunca pensei que brigaria com você até brigarmos pela primeira vez.
Eu nunca pensei que eu choraria por um garoto no sofá da sala com o ar-condicionado ligado… Isso soa tão burguês digitado nessa forma, mas foi isso mesmo que aconteceu.
Eu tinha meus motivos para não falar com você e, mesmo assim, você me mandava mensagem e chegou um momento em que eu pensei seriamente em te bloquear porque eu não aguentava mais.
Não vou negar que eu pensei em terminar e você praticamente implorou para que isso não acontecesse. Por fim, você veio aqui em casa numa segunda-feira e nós nos reconciliamos do jeito mais clichê possível.
Já perdi a conta de quantas vezes as pessoas dizem que primeiras vezes são péssimas. Eu não vou negar que meu primeiro beijo foi péssimo, mas grande parte das primeiras vezes que eu tive contigo foram as melhores primeiras vezes que eu já tive com alguém (com exceção do nosso primeiro beijo porque não há como negar que aquilo foi horrível).
Acabo de lembrar da sua reação quando eu te chamei de amor pela primeira vez.
Estávamos no sofá aqui de casa. Estávamos discutindo, como sempre. Não lembro ao certo o porquê, mas acho que era o fato de que você estava vendo algum episódio de um anime que eu não via e você não queria deixar eu ver para não ganhar spoilers.
Foi quando eu chamei você de amor.
Você parou de tentar esconder seu celular de mim e exclamou algo como: "QUE FOFINHO VOCÊ ME CHAMANDO DE AMOR".
Acho que eu nunca vi você tão bobo.
Concluindo: por mais que você não seja meu primeiro amor, você é meu primeiro namorado e, caso seja necessário que eu relembre desse fato, ninguém vai tomar esse lugar de ti.
É realmente necessário que eu lembre o quão eu te amo? Porque é tão óbvio que eu gosto de você mais do que deveria. É óbvio que eu gosto desse abraço; é óbvio que eu gosto desse sorriso; é óbvio que eu gosto desses olhos castanhos que fazem eu querer cantarolar aquele bendito trecho de Tempo Perdido; é óbvio que eu gosto dessa chatice que eu vivo reclamando, mas não vivo sem.
Eu dormi na sua casa de sexta para sábado e chegou um momento da madrugada que eu acabei acordando. A luz da sala estava ligada e iluminava uma pequena parte do quarto pela fresta da porta. Parecia cena de filme eu ver você dormindo do meu lado enquanto eu sorria que nem uma boba simplesmente porque eu estava ali com você.
São em momentos como esses que eu percebo que o que eu sinto por você não se comparada a nada que eu senti antes.
Eu sempre pensei que amor era que nem nos filmes que eu via e nos livros que eu tanto lia, mas você me mostrou que o amor no mundo real é diferente. Você me mostrou que amor é quando você percorre quase 12 quilômetros ida e volta de skate só para passar a tarde comigo; amor é quando eu comento com você aquilo que eu já senti sem medo de você me ver chorando; amor é aquele beijinho na testa que você me dá (não sei se você reparou, mas toda vez que você faz isso eu não consigo evitar sorrir que nem uma boba); amor é quando nós planejamos juntos nosso futuro na festa de Natal da sua família; amor é aquilo que eu sinto quando estou com você.
Vou te confessar uma coisa: eu nunca pensei que eu fosse planejar meu futuro com alguém sentada em uma rede na noite de Natal.
Enquanto conversávamos no seu quarto, eu falei para você sobre aquilo.
Acho que você já percebeu que eu não gosto de tocar nesse assunto, mesmo que eu ache necessário falar sobre isso.
Eu falei sobre o que aconteceu aquela vez e você disse que não deixaria que eu fizesse isso de novo. Eu mesma não quero que isso aconteça e faço de tudo para evitar que algo do tipo se repita; eu comentei que às vezes parece que não tem outro jeito e você disse que tudo tem um jeito. No final, acabei te abraçando enquanto chorava. Você ainda disse que eu poderia contar com você sempre que eu precisasse. Preciso dizer que aquilo foi o cúmulo do clichê?
Pode rir da minha cara do que eu vou dizer agora, eu deixo, mas saiba que eu já escrevi tantas histórias de amor, já dei vida a tantos casais e relatei tantos clichês em um pouco mais de 200.000 palavras, mas nada chega perto do quão clichê você é comigo: seja me chamando de amor no tom mais manhoso do Rio Grande do Sul, seja beijando minha testa nos momentos mais clichês, seja envolvendo seus braços na minha cintura quando eu menos espero, seja depositando um beijinho no meu pescoço quando eu estou distraída mexendo no celular, seja você me dando aqueles "beijinhos de foca" que eu acho a coisa mais fofa do mundo.
Minha mãe me disse uma vez que nós somos como Eduardo e Mônica e o mais irônico foi que, naquele dia, quando eu fui na sua casa, você botou justamente essa música do Legião para tocar e me tirou para dançar. Eu pensei: “não acredito que ele está fazendo isso” porque, pela primeira vez na vida, eu me senti num romance do Nicholas Sparks.
Eu não sei dançar e mesmo assim nós dançamos. Meio desengonçados, mas dançamos.
Aquele momento foi tão especial para mim porque eu sempre me imaginei dançando com a pessoa que eu gostaria algum dia. Eu nunca pensei que isso fosse realmente acontecer e aconteceu. Só não esperava que eu fosse dançar Eduardo e Mônica com você.
Pelo amor de Deus, aquilo foi clichê em um nível fora da realidade!
Porra, Deivyd, você consegue ser mais clichê do que eu e eu pensava seriamente que isso nunca seria possível. Afinal, como diria minha amiga, eu sou uma romântica incurável.
Não sei se você sabe, mas eu sempre gostei de clichês que envolvem romance e a cada romance que eu lia, eu imaginava que eu acabaria vivenciando um amor cada vez mais utópico, mas eu nunca pensei que eu fosse gostar tanto de um clichê ambulante como você. Eu me julgava como um clichê ambulante até conhecer você, agora eu só possuo o cargo de romântica incurável, mas saiba que eu não fico triste em não ser mais um clichê ambulante.
E saiba que eu quero viver um romance contigo mais clichê do que Para todos os garotos que já amei; mais clichê do que Fazendo meu filme; mais clichê do que Eduardo e Mônica, mas ao invés de Eduardo e Mônica, vai ser Deivyd e Katherine.
A propósito, hoje é dia 26 de fevereiro, ou seja: hoje completamos quatro meses. Valeu por estar me aturando desde 26/10/2019. Sei que esse não é o melhor presente que eu poderia te dar, mas saiba que eu fiz ele de coração.
E mesmo que eu encha seu saco, não deixe você lavar a louça quando vem aqui em casa, faça careta toda vez que eu não acho um argumento válido o suficiente para vencer a discussão, te provoque sempre que possível, te morda (coisa que eu sei que você odeia) e reclame que você é um chato, você sabe, né?
Você sabe que eu te amo, né, seu bobalhão?
Te amo três milhões.
E eu espero que você tenha entendido a referência.
Com amor, Katherine.

6 comentários:

  1. menina, não sei nem o que comentar porque quase dei suspirinhos aqui lendo a história de vocês. tu escreve sobre ele de um jeito tão apaixonado, mas tão real, que mesmo sem conhecer nenhum dos dois eu tenho certeza de que vocês se completam. espero que ainda tenham muitos meses e anos de namoro pra comemorar <3

    (p.s.: dançar eduardo e mônica com a pessoa que eu gosto se tornou uma meta pra mim agora dksjdks)

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    1. Eu acho tão fofinho ler esse tipo de comentário que me faz repensar o fato de que eu sou mesmo uma boba apaixonada e acho que isso só me deixa ainda mais boba.
      Se tudo der certo, rola casório até o final da década <3.

      P.S.: já estou esperando ansiosamente pelo seu relato de dança com alguém especial ao som de Eduardo e Mônica

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  2. tu e o deyvid + eu e o nicolas

    qual o casal mais boiola de gravataí?

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    1. É uma dúvida cruel, mas eu diria que ambos compartilhamos o primeiro lugar do pódio de casal mais boiola de Gravataí City.

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  3. que amorzinho aaaaaaaaaaaa
    tudo de bom pra vcs <3

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    1. A A A A A A A A A A A A A MUITO OBRIGADA, GABI! TE ACHO UMA AMORZÃO <3

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