quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Os Melhores do Ano de acordo com a Revista Eu Mesma, Kathhi Steam

Depois de ter sobrevivido a esse natal, acho que posso sobreviver aos próximos eventos que me reservam no que resta de 2019 e com a chegada de 2020. Agora, faltando 5 dias para acabar o ano, eu pensei em fazer uma pequena retrospectiva de 2019, então por que não fazer uma postagem com aquele velho clichê denominado "Melhores do Ano", não é mesmo? Mas preciso confessar a vocês que a ideia de fazer esse tipo de postagem veio principalmente depois da festa dos Melhores do Ano em que eu fui de uma amiga do teatro, então os créditos à essa postagem vão para ela.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Quer saber, Papai Noel? Nem precisa se preocupar, deixa que eu compro meu próprio presente

Querido Papai Noel, sei que não falo com o senhor há anos, mas acabei recebendo uma proposta para falar com você em 2019. Parece loucura uma garota da minha idade escrevendo uma carta para o senhor, mas saiba que minha alma ainda é jovem. Não tenho muitos pedidos de presentes dessa vez. Na verdade, eu até tenho, mas eu ganhei ele adiantado e gostaria de agradecer ao senhor por esse "milagre de Natal" que foi meus pais terem concordado em comprar a coleção de mangás do One-Punch Man para mim. Estou indo para o quarto volume e, ao todo, são dezenove volumes, que coincidentemente é a minha idade. A propósito, esse foi o primeiro ano em que troquei presentes com alguém. Não sei se o senhor sabe, mas eu estou namorando e eu e ele resolvemos trocar presentes. Ele me comprou uma blusa branca com um bolso de lantejoulas pretas (que é muito fofa, por sinal) e eu comprei um boneco cabeçudo do Rick da série Rick & Morty que ele tanto gosta. Sei que divaguei demais até aqui, mas vamos aos presentes: confesso que já ganhei o que eu tanto queria ganhar, mas saiba que tenho mais um pedido para o senhor. Sendo honesta, não me parece algo muito difícil de conseguir. Do meu ponto de vista, é uma coisa bem simples até. Eu quero uma porção de coragem, Papai Noel. Coragem para enfrentar mais um ano; coragem para enfrentar meu primeiro semestre na faculdade; coragem para enfrentar os dilemas da vida; coragem para fazer com que eu não tenha medo de ser feliz. Agora, falando de bom comportamento, não sei se posso dizer que fui uma boa menina esse ano. Fiz coisas que me arrependo de ter feito, como desrespeitar meus pais, voltar para casa tarde da noite e o pior de tudo: deixei que a procrastinação fizesse com que meu desejo de ingressar na faculdade fosse minimizado. Me arrependo por não ter priorizado a coisa mais importante desse ano, que, com certeza, foram meus estudos. Não sei se o senhor sabe, mas eu fui desclassificada do vestibular da UFRGS. Ainda me sinto triste ao repensar que não compartilharei do mesmo campus de meus amigos e que não sairemos para almoçar juntos no RU do Campus do Vale, mas fico feliz por eles. Eles batalharam para chegar até lá e eu me orgulho deles. Tenho certeza que o D. será um ótimo engenheiro físico e que a A. terá sucesso cursando Políticas Públicas e, quem sabe, eu acabe encontrando eles por aí, seja no Campus do Vale quando eu cursar Ciência da Computação futuramente ou quando combinarmos de sair para jogar conversa fora. E por mais que eu não tenha passado na UFRGS, eu passei na PUCRS em Escrita Criativa. Sei que a faculdade não tem nada a ver com o presente que eu pedi para o senhor, mas quer saber, Papai Noel? Nem precisa se preocupar, deixa que eu compro meu próprio presente. Não sei onde se vende coragem, mas espero encontrar e que, de preferência, seja de uma marca de qualidade.
Da garota que cresceu rápido demais,
Kathhi Steam.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

A saga do vestibulando chega ao fim: depois de 6 meses estudando, a gente merece um descanso

Depois de dois finais de semana seguidos fazendo provas das respectivas áreas do conhecimento, o que meu pai denominou como "saga do vestibulando" chegou ao fim nesse último final de semana. Foi minha primeira vez fazendo o vestibular da UFRGS e preciso confessar que me arrependo de não ter feito como treineira antes. Em matérias que eu pensei que fosse ir bem, como inglês, química e matemática, eu acabei indo bem mal (não acertei nem 10 questões em cada prova); e em matérias que eu pensei que fosse ir razoavelmente bem, eu fui melhor do que eu esperava, principalmente em português, literatura e história, que foram as únicas provas em que eu acertei mais de 10 questões. Meu recorde de acertos foi em português (16 acertos), seguido por literatura e história (11 acertos), matemática e geografia (9 acertos), física e inglês (6 acertos), química (5 acertos) e biologia (4 acertos). Os professores do cursinho que eu fazia haviam nos dado algumas dicas em relação à prova da UFRGS e uma delas foi o fato de, se nós quiséssemos trocar a resposta da questão antes de passarmos para o gabarito, nós não deveríamos fazer isso porque, muito provavelmente, a resposta anterior era a certa. Eu julguei isso como uma bobagem, uma Lei de Murphy fajuta, mas eu acabei errando em torno de umas 10 questões ao todo por ter feito isso. Eu nunca liguei muito para a Lei de Murphy, mas depois dessa, acho que preciso dar mais ouvidos às loucuras da vida. No final das contas, eu não diria que fui bem no vestibular, mas acho que poderia ter ido melhor. Ainda não sei o que esperar de 2020: não sei se estudarei novamente para tentar ingressar na UFRGS no final do ano ou se irei ingressar no curso de Escrita Criativa da PUCRS, mas, sinceramente, Escrita Criativa tinha sido o curso dos meus sonhos por muito tempo e eu não gostaria de jogar minha chance de ingressar nesse curso fora. Enfim, 2019 está oficialmente acabando e logo, logo 2020 dará as caras. Espero sobreviver esse ano para contar história, assim como espero que você esteja tendo uma boa semana.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

O pânico do vestibulando é real: uma espécie de contagem regressiva para o vestibular da UFRGS

Agora é 14:24 e, de acordo com a contagem regressiva que fiz no Instagram, faltam 4 dias e 34 minutos para o vestibular da UFRGS. Preciso confessar que eu ainda não comecei a entrar em pânico, por mais que eu já tenha consciência de que não conseguirei ler todos os livros que são leitura obrigatória do vestibular. Peguei As Meninas, da Lygia Fagundes Telles, na biblioteca e acho que esse está sendo um dos poucos livros que sou obrigada a ler e estou gostando. Gostei de ler Hamlet também, por mais que tenha odiado o final, mas, deixando isso de lado, é uma ótima peça. Afinal: "ser ou não ser, eis a questão" é uma das filosofias de Hamlet que mais fez sucesso pelo mundo todo. Comecei a ler As Meninas sem muita expectativa e confesso que foi o tipo de livro que eu julguei pela capa, já que não parecia ser uma história na qual eu fosse gostar. Por mais que ainda não tenha terminado de ler o primeiro capítulo, está sendo uma boa leitura. A escrita da Lygia é algo mágico, sabe? É tão gostoso ler palavras que você já está familiarizada, não sendo aquele tipo de leitura pesada e densa como a maioria das leituras exigidas pelas universidades. Ainda falando em livros, começou oficialmente a Feira do Livro da minha cidade. Um das orientadoras da nossa oficina de teatro disse que iríamos à feira e foi bem divertido. Achei alguns mangás do meu interesse para vender lá, mas não comprei nenhum por não ter levado dinheiro. Ainda estou pensando se compro os benditos mangás quando for ao centro na sexta-feira, já que tenho psicóloga nesse dia. Estou querendo economizar dinheiro, então estou pensando seriamente em não comprar os mangás, sem contar que tenho vários mangás lacrados que eu ainda não li. Enfim... Acho que sou uma compradora compulsiva de mangás. No final das contas, espero tentar me manter calma até o vestibular da UFRGS e não gastar meu dinheiro em besteira, assim como espero que você esteja tendo uma boa semana.

domingo, 3 de novembro de 2019

Sobre mais um vestibular, Hamlet e vegetarianismo

O vestibular de verão da PUCRS foi domingo passado. Depois de conferir o gabarito, eu tinha chegado a conclusão de que eu não tinha tirado uma nota muito boa, principalmente depois de ver que eu havia acertado somente duas em um total de dez questões na prova de matemática. Porém, para a surpresa de muitos, eu fiquei em 9º lugar no curso de Escrita Criativa. Eu fiquei pasma, minha psicóloga ficou pasma, meus pais ficaram pasmos, até meus cachorros ficaram pasmos. Por mais que eu tenha passado na PUCRS, o que era minha meta desde que eu havia descoberto a existência do curso de Escrita Criativa, ainda tem o vestibular da UFRGS no final desse mês e preciso confessar que estou animada ao repensar minhas chances de ingressar no curso de Ciência da Computação. Falando em UFRGS, só agora comecei a ler as leituras obrigatórias. Fiz meu cartãozinho da biblioteca municipal e estou pegando os livros para ler. Atualmente estou lendo Hamlet e até que estou gostando da leitura. Nunca pensei que fosse gostar de ler peças teatrais, por mais que tenha comprado Macário, do Álvares de Azevedo, para ler e não tenha lido até agora, mas pretendo ler assim que terminar as leituras obrigatórias. Acho que posso dizer que tenho dado meu melhor nos últimos dias. Pretendo focar no estudo nessas últimas semanas porque falta menos de três semanas para o vestibular e tem certos conteúdos que eu ainda tenho dúvida, então acho melhor esclarecê-las enquanto há tempo. A propósito, acho que posso dizer que me tornei vegetariana. Faz três semanas que não como carne e sigo firme e forte, mesmo que tenha risco de recaídas de vez em quando. Espero conseguir sobreviver os próximos meses sem carne, assim como espero que você tenha curtido o finalzinho desse final de semana.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Halloween Material Party: os preparativos para a festa - desde o cardápio até a playlist

Mesmo que não tenhamos o costume de comemorar o Dia das Bruxas como é comemorado nos Estados Unidos, eu particularmente gosto das festas relacionadas à data. Faz uns bons meses que eu não participo do Together, e quase que eu vou embora do projeto devido a minha inatividade. Como o esperado, o tema do mês é Halloween, mais especificamente como seria a nossa festa ideal, ou seja: Halloween Material Party! Oh, yeah!

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Sobre crush, paixão e, quem sabe, amor

Uns dias atrás, eu mandei uma mensagem convidando você para vir almoçar aqui em casa no domingo. Eu se quer imaginava o que iria acontecer na tarde daquele final de semana, mas quando você chegou aqui, eu abri o portão, dei um beijinho na sua bochecha e nós entramos. Minha mãe nem havia começado de fazer o almoço e meu pai tinha ido ao mercado para comprar batata palha. Acho que não tem como notar que minha mãe adora você, né? Ela revezava sua presença entre a cozinha e o varal dos fundos de casa: ora estendendo roupa, ora mexendo na comida. Almoçamos strogonoff, uma comida que eu sei que você gosta, e você disse a minha mãe que a comida estava ótima. Não sei se isso foi dito somente para agradá-la, mas acho que ela só gostou ainda mais de você. Depois do almoço, sentamos na mesa da cozinha e não falamos nada. Você estava na minha frente e, mesmo assim, você me mandou uma mensagem no WhatsApp perguntando se eu não queria ficar com você. Eu ficava na defensiva, dizendo que não sabia, mas quando você me perguntou se eu tinha o mangá físico do JoJo, eu  sabia  que  algo iria  acontecer. Eu sabia que aquilo era só uma desculpa para ficarmos no meu quarto, à sós, para, talvez, fazer com que algo acontecesse. De qualquer jeito, eu levei você até meu quarto e lhe mostrei todos os meus mangás. Você ficou impressionado com a quantidade e sentou na minha cama, enquanto eu deitei na parte que não era ocupada por você. Eu estava com sono, já que tinha dormido tarde aquele dia. Eu via você sentada na minha cama e eu sabia que você queria ficar comigo. Era óbvio que você queria ficar comigo. Afinal, você mesmo tinha perguntado se eu não queria ficar com você. Foi quando eu disse que queria dizer uma coisa, mas estava com vergonha. Eu pensei seriamente que a gente não fosse ficar, mas ai você se acocou no chão próximo de onde eu estava deitada e selou nossos lábios. Aquilo foi tão clichê! Você perguntou se era sobre isso que eu queria ter dito e eu disse que não; foi nesse momento que eu acho que você pensou que tinha estragado tudo. Eu não queria ter beijado você, mas era pelo motivo mais bobo do mundo: eu achava que eu estava com bafo, mas, no final das contas, acabamos nos beijando de novo. De novo, de novo, de novo, de novo e de novo. Eu beijei seu pescoço e você reclamou falando que se sentia desconfortável, então eu prometi que pararia, mas eu acabava esquecendo disso e depositava um selar no seu pescoço como um mero sinal de carinho. Você me disse coisas tão bonitas que eu penso seriamente que nunca irei esquecê-las. Por fim, acabamos passando boa parte da tarde deitados na minha cama, brincando com os seus dedos como se fosse a coisa mais interessante do mundo enquanto você beijava minha testa uma vez ou outra. Eu me sentia bem ao seu lado. Eu gostava de me encontrar nos braços de alguém que dizia gostar de mim. Porém, por volta das sete, nós voltamos para sala de estar. Meus pais estavam no quarto vendo televisão. Eu tomei um pouco de água e você foi ao banheiro. Eu fiquei sentada no sofá, repensando tudo o que tinha acontecido. Você havia falado com a sua tia perguntando se ela não poderia lhe buscar e ela pediu para você esperar ela em um campo de futebol que tem aqui perto de casa. Eu e meu pai levamos você até o local combinado e nós fomos de mãos dadas até lá. Não demorou muito para a sua tia chegar. Ela nos cumprimentou e meu pai disse que você poderia vir aqui em casa sempre que você quiser. Eu ia dar um selinho em você, mas acho que você estava com vergonha e simplesmente virou a cara para que eu acabasse beijando a sua bochecha. Eu não fiquei braba por causa disso, eu entendo, eu também sentia vergonha de vez em quando. No final, você foi embora com a sua tia e eu voltei para casa com o meu pai. Assim que chegou em casa, você me mandou uma mensagem, perguntando como estavam as coisas por aqui. Eu respondi que estávamos falando de você e você perguntou se eram coisas boas; eu disse que sim. No final, você foi dormir e me desejou boa noite. Eu ainda não sabia o que pensar sobre tudo o que tinha acontecido. Sinceramente? Era coisa demais para a minha cabeça, mas saiba que eu dormi sorrindo que nem uma boba, pensando que, talvez, eu acabasse gostando de você tanto quanto você dizia gostar de mim.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Sobre um par de Keds preto, calzones que eu não comi e minha segunda tentativa de bullet journal

Desde que ganhei meu primeiro All Star, acho que posso dizer que ele passou a ser meu tênis preferido, porém, graças a uma amiga minha que vivia falando de um tal de Keds cor-de-rosa, eu resolvi juntar minhas economias e comprar um Keds para mim, já que a modelagem dele parecia ser bem confortável. Inicialmente, eu pretendia comprar um modelo na cor branca, só que eu não tenho muita paciência para ficar limpando meus tênis toda vez que ele suja, então optei por comprar um tênis todo preto, sendo esse meu quarto par de tênis todo preto. Preto desde o cadarço até o solado. Por outro lado, ontem fui ao cinema ver Coringa com uma amiga e foi bem legal, por mais que eu tenha chegado atrasada e não tenhamos visto o início do filme. Depois do cinema, fomos até a parada para pegarmos o ônibus para voltar para casa e eu me senti arrependida por não ter comprado um calzone para comer no caminho. O mais triste é que eu estou com vontade de comer calzone até agora e o mais próximo de um calzone que eu comi ontem foi um pastel de frango que minha mãe me trouxe da padaria. Além do mais, sábado passado eu fui à uma oficina de bullet journal. Foi bem divertido. Ganhamos um pequeno kit com os materiais que usaríamos e eu finalmente realizei meu sonho de ter um caderno pontilhado (mesmo que ele seja pequeno). Ao contrário do que eu esperava, estou conseguindo me organizar muito bem com o bullet journal. Marquei alguns compromissos e datas importantes que terei esse mês, como o aniversário da minha mãe, os ensaios do teatro e as consultas na psicóloga. Me sinto mais "independente" de certo modo por estar conseguindo me organizar dessa maneira. Acho que minha psicóloga ficaria orgulhosa. Ainda estou estudando para o vestibular da PUCRS, por mais que esteja com dificuldade para acordar cedo. Espero conseguir seguir firme nos estudos, assim como espero que você esteja tendo uma boa semana.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Como já dizia o Pica Pau: "e lá vamos nós"

Eu tenho um certo preconceito quando chega o domingo. Sendo sincera, acho que eu nunca gostei de domingos, por mais que eu tenha gostado do dia de ontem, já que dois amigos meus que fazem teatro comigo vieram aqui em casa de tarde. Jogamos conversa fora, comemos bolo de laranja e demos umas boas risadas. Falta menos de um mês para o ENEM e é nesse momento que eu me pergunto o que eu fiz durante o ano... Além de procrastinar, claro. Tenho mais um vestibular marcado para o final do mês, desta vez, valendo meu ingresso no curso de Escrita Criativa da PUCRS. Montei um cronograma de estudos especial para esse vestibular e já me engajei nos estudos testando meus conhecimento fazer os vestibulares anteriores da faculdade. Minha média de acerto por matérias é 5, mas eu quero subir para 7. Não sei o porquê, mas me sinto mais pressionada a passar nos vestibulares das faculdades privadas do que das federais. Talvez porque seja "menos concorrido", de certo modo, sem contar que o primeiro e o segundo lugar ganham, respectivamente, uma bolsa integral e uma bolsa parcial. Minha família não tem dinheiro para bancar a mensalidade da PUCRS, então acho que tenho que me esforçar para conseguir, pelo menos, o segundo lugar como uma maneira de "agradecimento". Tenho consciência de que, talvez, minha colocação não seja tão alta, mas sigo firme e forte na minha teoria de que, se eu estudar bastante e continuar fazendo as questões dos vestibulares anteriores, conseguiria uma boa colocação. Enfim, espero voltar em breve com mais novidades, assim como espero que você esteja tendo uma boa semana.

domingo, 22 de setembro de 2019

Sobre Romeu e Julieta, mais de cinco semanas de matéria atrasada e mangás novinhos em folha

Depois de um mês e uma semana, eu finalmente dei as caras por aqui. Deu algum problema com o driver do meu notebook e ele não está conectando com o wi-fi, o que faz com que eu recorra ao notebook do meu pai. Não tenho tido tanta disposição para estudar. O máximo que faço é ir ao cursinho quatro vezes por semana porque eu falto segunda-feira por causa das oficinas de teatro.  Falando em teatro, preciso decorar um trecho de Romeu e Julieta para apresentar amanhã. Ainda não decorei todo o texto e se quer tenho alguma ideia de como performá-lo, ainda mais estando nos sapatos de uma rainha que está irritada no último. Eu entendo que meu professor quis me desafiar me dando o papel de rainha, mas ela é um ser que esbanja superioridade e eu sou me acho tão inferior. Voltando aos estudos, estou com mais de cinco semanas de matéria atrasada. Felizmente, meus pais não sabem disso e se soubessem, tenho certeza que eles me repreenderiam até que eu botasse a matéria em dia. Por outro lado, tenho me sentindo bem comigo mesma. Acho que posso dizer que idas semanais à psicóloga finalmente estão me ajudando como deveria. Além do mais, tenho lido bastante. Não livros em si, mas mangás, como Furi Fura, Food Wars e JoJo's Bizzare Adventures. Meus dias tem sido monótonos, mas pretendo voltar a ativa nos estudos semana que vem. É meio bobo fazer uma promessa dessas, mas espero cumpri-la, assim como espero que você esteja tendo um bom final de semana.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Sobre uma festa de aniversário com bolo cor-de-rosa, vestibular de inverno e preguiça

Meu aniversário foi no último domingo do mês passado e acho que foi um dos melhores dias do mês de julho para mim. Os preparativos para a festa começaram no dia anterior. Meus pais mudaram as mesas de lugar e ajeitaram os bancos entre um cômodo e outro para as pessoas sentarem. Minha mãe comprou meio cento de salgadinhos vegetarianos para minhas amigas vegetarianas (por mais que só uma delas tenha vindo), eu e meu pai saímos para pegar os salgadinhos e o bolo na padaria. Preciso confessar que, à primeira vista, eu julguei meu bolo por ele ser enfeitado com glacê cor-de-rosa, mas, no final, até que eu gostei do bolo cor-de-rosa. Além de ter convidado alguns dos meus amigos, convidei dois meninos que fazem teatro comigo e eles vieram. Comemos salgadinho, tomamos suco de laranja com metanfetamina (de acordo com uma amiga minha, isso que justificaria o fato de todo mundo gostar daquele suco) e brincamos de "o que eu sou?" com post-its colados na testa, o que nos rendeu longas horas de diversão e uma porcão de gargalhadas. Uma semana após minha festa, eu fiz o vestibular de inverno da CESUSA, uma faculdade da cidade vizinha. Eu concorria a uma bolsa integral caso eu acertasse 75% da prova. Era uma prova que consistia em uma redação com o tema: "a sociedade brasileira e o consumo estético", além de 35 questões, sendo 5 questões de cada matéria, na qual incluía Português, História, Geografia, Matemática, Física, Química e Biologia. Conferindo o gabarito divulgado no dia seguinte, vi que eu havia acertado 20 questões e checando o resultado do vestibular, vi que havia ficado em 2º lugar com um total de 50 pontos. Minha mãe quase teve um troço no telefone enquanto eu, sinceramente, esperava mais de mim mesma. Tenho estudado pouco por causa da preguiça. Na verdade, eu só tenho ido no cursinho sendo que hoje eu faltei aula, mas pretendo voltar a ativa com os estudos para não acumular mais matéria do que já está acumulada. Enfim, essas foram as últimas notícias do meu mundinho. Muito obrigada por ler até aqui. Espero que você esteja tendo uma boa semana.

domingo, 21 de julho de 2019

Faltam 4 dias para o meu aniversário de 19 anos e eu estou como? Isso mesmo: em crise

Preciso confessar que sempre gostei de comemorar meu aniversário. Minha família sempre teve esse costume e é um dos poucos costumes familiares que eu gosto. Completo 19 anos no dia 25 e, por mais que a festa seja dia 28, já estou sofrendo em nome dos 20 anos que ainda não tenho. Sendo sincera, desde pequena eu não conseguia me imaginar sendo adulta. Tudo bem que ao longo dos anos eu sempre tinha uma resposta diferente para a pergunta mais clichê do mundo a.k.a "o que você quer ser quando crescer?", mas eu não conseguia me projetar no futuro completamente, por mais que eu lembre de ter feito desenhos quando criança em que eu ia à balada com as minhas amigas sendo que eu acho isso uma das coisas mais improváveis de acontecer sendo que sou uma pessoa extremamente caseira e um tanto antissocial. Acho que estou sofrendo com o que já falei aqui no início do mês: coming of age. Além do mais, esse se tornou um dos meus termos preferidos em inglês junto com as palavras "between" e "outgoing". Voltando a falar do meu aniversário, convidei dois amigos do teatro para a festa e estou pensando em convidar o restante do pessoal, só estou com medo de todo mundo vir e minha mãe ter um troço por ter convidado tanta gente sendo que mau cabe nós três e nossos nove cachorros aqui em casa. No final das contas, estou ansiosa para o meu aniversário, por mais que eu não seja lá muito fã de tirar fotos e desde pequena ache que essa é a pior parte da festa, sem contar o fato de que estou oficialmente em transição de younghood para adulthood. Espero sobreviver até o final do processo. Enfim, muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que esteja tendo um bom final de semana.

domingo, 7 de julho de 2019

"Sei lá, cara, é complicado"

É o que eu diria se me perguntassem de você. Eu não mentiria porque, no sentido mais literal possível: "sei lá, cara, é complicado". Ainda não sei por que eu te chamei, muito menos o por que eu ter insistido naquela conversa. Já disse que não fui eu, mas por que eu sentia que aquilo era para mim? Acho que eu estava tão sóbria que mal conseguia racionar direito, se é que você me entende. Eu nunca fui de beber e eu realmente estava sóbria enviando cada uma daquelas mensagens, mas talvez eu não estivesse em sã consciência. E não me venha com esse papinho de "seus pais te amam" e essa história de que "se você não tivesse nascido, seus pais estariam infelizes". Eu já gasto quarenta e cinco minutos semanais que valem um e cinquenta cada para falar sobre eu e meus "problemas de adolescente". Eu não acredito mais nessas mentiras. É fato: eu nasci para sufocar, então deixe que eu faça meu devido trabalho. Se for pedir demais, por favor, pare de tentar. Isso não vai me impedir de realizar meu sonho e acho que você já sabe qual ele é. Afinal, é tudo questão de tempo até que eu esteja a sete palmos do chão.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Coming of age soa mais legal do que maturidade

Ai está um termo que eu já tinha ouvido falar, tanto que eu vi um vídeo um tempo atrás falando que O Date Perfeito se trata de um filme coming of age, mas eu nunca parei para pensar o que seria realmente o tal de coming of age. Dando uma pesquisada no Senhor Google, coming of age é um termo usado para definir amadurecimento, a transição da adolescência para a fase adulta, a maturidade. Sinceramente, eu nunca fui muito fã de crescer. Desde pequena, eu não conseguia imaginar meu futuro como adulta (por mais que eu tivesse diferentes respostas para a pergunta: "o que você quer ser quando crescer?") e eu tinha muito medo disso. Eu queria (e às vezes ainda quero) ser uma menina perdida guiada pelo Peter Pan para a Terra do Nunca onde eu seria uma criança por toda a eternidade. Somente a uns três anos trás eu finalmente aprendi a me ver no futuro. Lembro de ir à uma palestra em que ouvi a palestrante falar que que o excesso de passado resulta em depressão e o excesso de futuro resulta em ansiedade e eu nunca tinha parado para ver as coisas por esse lado porque é algo que faz muito sentido. O fato de eu estar estudando que nem uma louca quase a semana inteira e fazendo teatro toda segunda me preocupa se eu estou fazendo o certo para o meu futuro. Sei que eu tenho que estudar para entrar na faculdade porque o vestibular tanto da PUCRS quanto da UFRGS não são fáceis, mas por que parece que eu estou dando meu máximo e não obtendo os resultados esperados? Muitas pessoas já falaram para eu parar de ser perfeccionista, mas eu não consigo! Eu quero fazer uma lista de exercícios e certar todos eles; eu quero responder um questionário sem chutar nenhuma das respostas; eu quero fazer os antigos vestibulares da PUC e reconhecer os conteúdos que estudei em cada uma das questões; eu só quero conseguir fazer as coisas como eu imagino que conseguirei. Às vezes a expectativa é tão grande para uma frustração tão pequena e por mais pequena que ela seja, eu não gosto de senti-la. Talvez seja por isso que eu tenha dificuldade em  me relacionar com as pessoas, assim como o fato de que eu viva no mundo dos livros e mangás. A ficção, seja ela adolescente, romântica ou policial; independente do gênero, ela acabou virando meu refúgio. Sei que eu não deveria fugir da realidade, mas os dias andam tão monótonos. Não sei se isso pode ser considerado algo bom ou ruim porque eu não sou muito fã de rotina, mas espero me enquadrar nessa rotina daqui para frente e eu que eu consigo obter os resultados esperados. Enfim, muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que esteja tendo um bom final de semana. 

terça-feira, 2 de julho de 2019

Isso é um meme? Na minha época a gente chamava isso de tag - Os últimos

Estou no meu intervalo de trinta minutos após duas horas de estudo e resolvi fazer uma postagem aqui no Indie. Estava parando para pensar que eu realmente gosto muito desse cantinho, por mais que eu estivesse pensando seriamente em criar outro blog, porém com um foco diferente. Pensei em um blog com uma espécie de foco mais literário, onde envolvesse meus escritos e, quem sabe, algumas resenhas dos livros e mangás que ando lendo. Preciso confessar que estou meio atrasada para fazer essa postagem, tanto que gostaria de agradecer a PaMu do Tsuki no Shita por ter me indicado esse meme. Demorei, mas aqui estão respostas! Além do mais, é engraçado como o nome das coisas mudam, né? Em 2014 a gente chamava isso de tag por aqui. Mas, de qualquer jeito, lá vamos nós.

domingo, 30 de junho de 2019

O primeiro revival de toda a minha vida composto por 67 metas para os 184 dias que restam

Semana passada eu não estudei quase nada. Sinceramente, teve dias que eu até desisti de estudar simplesmente porque meu computador não conectava com o wi-fi, já que gosto de fazer resumos no meu notebook porque faço os títulos deles com fontes mais elaboradas e no notebook do meu pai não tem fontes que eu gosto. Afinal, alguém por acaso ainda usa Comic Sans hoje em dia? Fiz duas listas de exercícios sobre os conceitos iniciais da arte e da literatura (acertei 8/10), além dos pré-socráticos e os sofistas (acertei 7/10). E lá vamos nós aceitarmos mais uma proposto do nossa famigerado Together... Para a nossa felicidade, o Together está completando dois anos e foram feitas três propostas: a primeira consistia em relatar sua experiência com o projeto; a segunda seria imaginar uma blogsfera sem o nosso amado Together; já a terceira era o famigerado revival, onde você revive um tema já proposto. Eu optei pelo revival e, aproveitando o fato de estar em alta fazer uma lista com metas para 2019, pensei: "por que não fazer parte desse movimento?"

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Os 28 porquês que eu (ainda) não sei o porquê: uma lista por Kathhi Steam

1. Por que eu tenho que viver?
2. Por que nós precisamos decidir nosso futuro em uma prova que diz se ingressamos no ensino superior ou não?
3. Por que eu sinto que não posso fazer outras faculdades que sejam do meu interesse como Ciência da Computação e Psicologia mesmo que meu objetivo principal seja Escrita Criativa?
4. Por que as pessoas me acham tão inteligente?
5. Por que eu estou sempre pensando em música?
6. Por que eu ainda não aprendi a me aceitar?
7. Por que é tão difícil amar a si mesma?
8. Por que eu me cobro demais?
9. Por que eu não sinto orgulho de mim mesma?
10. Por que eu me sinto mal por ter passado em 28º lugar no vestibular da PUCRS mesmo que eu tenha ficado na lista da primeira chamada?
11. Por que eu me sinto levemente arrependida por ter prestado vestibular para Psicologia e não Ciência da Computação?
12. Por que, por mais que meus pais me apoiem, eu não me sinto apoiada?
13. Por que eu tenho tanto medo de ser julgada?
14. Por que eu não gosto de mostrar meus textos para pessoas físicas, mas posto eles online?
15. Por que eu sinto que não consigo mais escrever como antigamente?
16. Por que eu me autossaboto tanto?
17. Por que eu me arrependo tão facilmente?
18. Por que eu me "apaixono" tão facilmente?
19. Por que, por mais que eu me "apaixone" fácil, eu sinto que não consigo amar as pessoas como elas realmente deveriam ser amadas?
20. Por que eu não tenho namoradx?
21. Por que eu sofro com baixa tolerância a frustração?
22. Por que eu me sinto atrasada?
23. Por que eu tenho depressão?
24. Por que eu não me sinto boa o suficiente?
25. Por que as pessoas fazem questão para que eu esteja aqui?
26. Por que eu ainda estou aqui?
27. Por que meus pais não deixaram eu fazer aquilo aquela vez?
28. Por que eu me questiono tanto? 

sábado, 8 de junho de 2019

Sobre torradas de presunto e queijo, mochaccino canela e aulas de Biologia

Acho que posso dizer que quinta-feira foi um dia e tanto. Além de estar estudando de tarde, como eu já estava estudando, estou estudando de noite no cursinho. E depois de ver tantos daily vlogs de canais como & Lena e Clahrah, resolvi que estava na hora de fazer meu próprio daily vlog, de preferência com efeito VHS porque é meu efeito de vídeo preferido. Sendo sincera, não tenho muito o que falar. Só espero que vocês gostem do vídeo tanto quanto eu gostei de fazer. Espero que você esteja tendo um bom final de semana.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Vamos falar um pouco sobre a arte de ser fã, de fazer parte de um fandom e se sentir incluso

Acho que todo mundo aqui sabe que eu sou k-popper, né? Caso não saibam, é só uma questão de tempo até que descobrissem, sem contar que está escrito no gadget ao lado que sou uma "k-popper assumida". Sendo honesta, minha história com a música pop coreana não tem nada de muito especial. É fato que em 2012 o PSY fez história com Gangnam Style, tanto que esse foi o meu primeiro contato com o k-pop, mas eu só fui me interessar de vez pelo estilo musical em meados de 2014 sendo que até 2014 eu era super fã de One Direction e, sem sombra de dúvida, foi um fandom que me abriu as portas tanto para novas amizades quanto para aquilo que eu amo fazer até hoje: escrever.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Agora é sério: vamos falar sobre bissexualidade

Eu não sei se vocês sabem, mas eu sou bissexual. Eu me identifiquei com essa sexualidade aos quinze anos e o modo como eu me "descobri" é um tanto quanto engraçadinho até. Já falei sobre o meu primeiro beijo aqui, mas eu nunca parei para falar sobre o que seria a bissexualidade aqui no Indie e como hoje é o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia, acho mais do que justo vir aqui esclarecer algumas dúvidas e explicar alguns "mitos e verdades" sobre a minha orientação sexual.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Uma vida resumida a estudos, desenhos mal feitos e post-its coloridos colados no guarda-roupa

É oficial: eu comecei a estudar para o vestibular e para o ENEM assim que meu pai assinou o Descomplica para mim e, felizmente, estou conseguindo compreender o conteúdo mais facilmente do que o esperado. As aulas focadas nas matérias dedicadas ao ENEM começam semana que vem, assim como o curso de teatro na qual me inscrevi. Faz tempo que não tenho contato com o teatro, tanto que estou com saudades de atuar. Estou com uma pitada de nervosismo em relação ao teatro, mas espero me sair bem. Mal comecei a minha rotina de estudos e já me sinto psicologicamente cansada. Ainda não estou acostumada a passar mais de duas horas com a cara nos livros, relendo matéria, fazendo resumos e exercícios para fixar o conteúdo. Colei alguns post-its amarelos com as fórmulas de Física no meu guarda-roupa e eu andei fazendo alguns desenhos nos últimos dias. Postei eles tanto no Twitter quanto no Instagram. Um deles é o meu desenho do Kevin e outro é o desenho da Pipi, minha cachorrinha. Gostei mais do meu desenho da Pipi do que do meu desenho do Kevin. Ao meu ver, ficou fofo enquanto o do Kevin ficou meio... Feio? Talvez muito feio? Resumidamente, ficou feio, e eu pretendo refazê-lo futuramente, de preferência com um traço mais bonito do que o atual. Ainda tenho toda a semana pela frente para me aventurar em meio aos conteúdos de Química, Matemática e Física. Espero que tudo valha a pena no final. Muito obrigada a você que me acompanhou até aqui. Espero que você esteja tendo um bom começo de semana.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Diário de uma garota viciada em coisas relacionadas a bullet journal e caligrafia

Segunda-feira, seis de maio de dois mil e dezoito. Horário de Brasília: cinco e doze da tarde. Começo esse post declarando oficialmente que estou viciada. Sendo sincera, vícios não costumam ser coisas boas, mas será que o vício pela arte (a questão é: "podemos chamar isso de arte?") seria considerado algo bom? Ontem passei boa parte do meu dia testando diferentes tipos de caligrafia em uma folha de ofício; já hoje, aproveitei que vou passar o dia na casa dos meus dindos e usufruí da impressora deles para imprimir algumas fotos de um dos amores da minha vida (também conhecido como Kevin Moon) para fazer uma página dedicada a ele. As fotos impressas ficaram menores do que o esperado, mas como se trata de um caderno pequeno, as fotos fazem jus ao tamanho. Deixei alguns dos materiais necessários para a elaboração das páginas em casa, portanto terei que esperar voltar para casa quando minha dinda chegar para começar de vez meu "Projeto: elaboração de uma página dedicada ao canadense que eu tanto amo". Ando tendo algumas ideias de desenhos, mas não ponho nenhuma delas em prática por medo de não ficar tão bom quanto eu imagino. É uma desculpa meio boba, mas mesmo assim uma desculpa. Enfim, muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que você esteja tendo um bom começo de semana.

sábado, 4 de maio de 2019

São nesses momentos que eu sinto falta da minha impressora que estragou

Quinta-feira, dia dois de maio de dois mil e dezoito. Para muitos, mais um dia qualquer no nosso querido planeta Terra; para mim, o dia em que eu tomei vergonha na cara para fazer algo que eu tanto queria: começar de vez um bullet journal. Eu tinha um caderninho que meus dindos tinham comprado para mim e para minha prima em uma das nossas inúmeras idas à Renner. Eu fiquei feliz com aquele caderninho, mas eu nunca soube muito bem o que eu faria com ele. De quinta para cá eu ando vendo vários vídeos sobre doodles e de pessoas montando seu bullet journal e isso só faz com que eu pense: "caralho, como eu queria que minha impressora ainda funcionasse para eu imprimir umas fotinhos legais para fazer uns negócios bem aesthetic no meu bujo".

terça-feira, 30 de abril de 2019

Eu li o livro e mesmo assim não sei quem é a Alasca

A pergunta que não quer calar é: por que eu sempre faço as coisas de última hora? Talvez porque eu goste da emoção de ter que fazer as coisas às pressas? É, talvez seja isso mesmo. E cá estou eu para trazer mais um post do Together, aquele projeto maravilhoso na qual faço parte e dou meu máximo para participar todo mês (mesmo que de última hora). O tema da vez é infâmia literária: abrir o nosso nobre coraçãozinho em uma postagem sobre um livro que nos deixou frustado. Eu pensei seriamente em falar sobre A fuga de Edgar, que eu comprei pensando ser tão bom quanto Sangue na Toneira, mas não passou de uma lástima para minha humilde vida de leitora. Contudo, repensei sobre minhas leituras e resolvi falar sobre um livro que reli não faz muito tempo: Quem é você, Alasca?

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Eu tive uma crise ou a crise me teve?

Sexta-feira passada eu tive uma crise fodida e, por mais que eu tenha pensamentos ruins rondeando minha mente em breves momentos do meu dia, aquele dia em específico foi difícil para o meu psicológico. Dois dias antes, na quarta-feira de madrugada, eu resolvi "terminar" (não sei se esse é o termo certo para se usufruir, já que eu resolvi finalizar algo que se quer havia começado) com a garota com quem eu estava saindo. Lembro de ter enviado meia dúzia de mensagens para ela, primeiramente perguntando se ela estava ocupada e posteriormente dizendo que eu estava com medo de que acontecesse alguma coisa com ela. No final, ela me ligou e eu comecei a chorar. Foi duro admitir não só para ela como também para mim mesma que eu não gostava dela no sentido amoroso. Eu me senti horrível por não retribuir os sentimentos de alguém quando eu poderia claramente retribuir. No final, ela disse que não gostaria que eu me afastasse dela  por causa disso porque eu era muito especial para ela. Até o dia de hoje, não havíamos trocado nenhuma mensagem. Não lembro ao certo o que aconteceu na quinta-feira, mas eu estava bem. Sexta-feira o dia já começou errado porque eu acordei atrasada para ir à psicóloga, porém, enquanto eu me arrumava, eu decidi voltar a dormir e faltar a consulta. Resultado: voltei a dormir ao meio-dia e pouca para acordar às duas da tarde. Minha psicóloga me mandou uma mensagem e eu respondi pedindo desculpas por ter faltado, e foi quando começou tudo aquilo de novo. Eu me deitei na cama e pensei sinceramente em nunca mais me levantar dali. Passei boa parte do meu dia deitada, questionando o porquê da minha existência, até que minha vizinha chegou e eu pensei que eu precisava me salvar antes que eu fizesse algo contra mim mesma. Então resolvi me refugiar na casa da minha vizinha e acabei desabafando com ela. Disse que eu estava triste, disse que eu havia "terminado" com a garota com quem eu estava saindo e disse que queria fazer "aquilo" de novo. Ela se assustou e perguntou o porquê e eu disse que não sabia e, até agora, eu realmente não sei. Fiquei conversando com ela até minha mãe chegar e, pouco depois da minha mãe ter chegado, viemos aqui em casa. Minha mãe fez sopa de lentilha para o jantar e eu nunca me repreendi tanto por ter virado lentilha em cima do fogão e da minha própria mão. No final, voltei para o quarto e chorei tudo o que tinha que chorar no travesseiro. Revirei de um lado para o outro e molhei tanto aquela merda que eu pensei seriamente que aquilo estava meio úmido. Meu pai chegou e perguntou se eu estava mal por causa da garota com quem eu estava saindo e eu disse que não, mas ele acariciou meus fios e disse que nem todos os dias são felizes, assim como nem todos são tristes. No final, ele me trouxe uma garrafa d'água e o comprimido cor-de-rosa que, supostamente, me impede de fazer besteiras. Lembro de ter dormido tarde aquele dia, além de ter acordado cedo no dia seguinte para ir ao cinema ver Vingadores: Ultimato. Hoje senti vontade de fazer "aquilo" novamente. A amiga da minha mãe me repreendeu quando eu disse isso e ela perguntou se eu queria que meus pais ficassem tristes, ou que minha vó ficasse triste, ou qualquer membro da minha família ficasse triste por minha causa. Eu não quero que ninguém fique triste. Eu não quero ficar triste, mas se a vida é tão bela assim, por que ela não me parece tão atrativa assim? No final, eu tive uma crise ou a crise me teve?

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Sobre consultas na psiquiatra, coxinhas de copo do centro e brechós do Instagram

Hoje eu fui à psiquiatra. A consulta era em Porto Alegre, às dez e quarenta da manhã, fato que me fez acordar às oito da manhã de uma sexta-feira com a mínima vontade de ir ao médico. Eu e meus pais pegamos o ônibus às nove e quinze, e lá fomos nós em direção à capital. Chegamos lá era em torno de umas dez horas. Eu e meu pai fomos ao médico enquanto minha mãe foi trabalhar. Não sou muito fã de consultas médicas, mas eu gosto de ir à psiquiatra. Conversamos sobre tudo o que aconteceu nos últimos três meses. A minha formatura, o fim do meu relacionamento, o começo de outro, o sentimento de que estou fazendo algo errado ao gostar de uma garota; falamos sobre tudo isso. Ela diz que tenho esse sentimento de que algo está errado porque relações homoafetivas ainda não são vistas como algo completamente "normal" pela sociedade e que o pior preconceito que podemos ter é com nós mesmos. Isso fez com que eu pensasse que, mesmo depois de ter me assumido como bissexual para os meus pais há quase quatro anos, a única pessoa que ainda não aceita isso sou eu mesma. E acho que ainda vai demorar um pouco para eu digerir de vez o fato de que gosto de meninas. Mesmo tendo me descoberto aos quinze anos, sinto que a bissexualidade ainda é algo novo para mim. É algo na qual eu ainda não sei por completo, mas mesmo assim não gosto de ouvir certos comentários sobre minha sexualidade, como o fato de que é "mais fácil" eu me relacionar com alguém porque eu tenho o dobro de opções, ou que bissexuais não são confiáveis para manter um relacionamento. Acho que o B do LGBTQ+ ainda não têm tanta visibilidade quanto deveria. Por outro lado, fui direto do centro de Porto Alegre para o centro da minha cidade e acabei almoçando por lá. Comi um copo médio de coxinhas de frango, queijo e carne. Fiz meu caminho até a psicóloga na companhia de um copo cheio de coxinhas. Chegando lá, esperei uns dez minutinhos e entrei na bendita sala branca na qual faço terapia. Falei para ela que eu tinha ido à psiquiatra de manhã, sem ignorar o fato dela ter comentado que daqui alguns meses poderíamos diminuir as doses dos meus medicamentos, e contei as novidades da semana: falei sobre a vaga de auxiliar de biblioteca da Cesuca e sobre a impressão que eu tinha de que não tínhamos nada para conversar, já que minha vida andava totalmente parada. No final, acabamos jogando UNO enquanto conversávamos. Depois, saí do consultório e fui à loja da amiga da minha mãe, pois eu estava com saudades de passar minhas tardes lá, então por que não fazer uma visita? Acabei encontrando uma outra amiga minha lá e passamos um bom tempo conversando sobre a vida e tudo mais. Final da história: cheguei lá duas e meia e só saí de lá às cinco. A amiga da minha mãe me trouxe em casa. Quando cheguei, lavei a louça da pia enquanto ouvia música (cantarolei minha playlist do Youtube composta inicialmente por Devilish do Chase Atlantic, Talking Body da Tove Lo, Counting Stars do OneRepublic e Youngblood do 5 Seconds Of Summer) e, após minha mãe ter chegado, dei comida para os seres de quatro patas na qual divido o teto. Ah, outra novidade: criei um brechó no Instagram. Ele se chama Old Alaska. Por enquanto, só postei três peças, mas pretendo garimpar mais roupas por aí para vender. Bom, essas foram as novidades do meu mundinho. Muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que você esteja tendo um bom final de semana.

terça-feira, 9 de abril de 2019

E se eu trabalhasse numa biblioteca? Seria um privilégio ou mais um trabalho qualquer?

Pois é, meus caros, Katherine e a saga das vagas de trabalho continuam. A vaga da vez é para auxiliar de biblioteca em uma faculdade na cidade vizinha. Fica a uns três quilômetros da minha casa. Falando de um jeito bem gravataiense, fica a seis paradas de distância de onde eu moro. Estou confiante. Acho que tudo que envolva livros é algo na qual eu me sinto minimamente confiante. Já falei para duas da minhas amigas sobre eu ter mandado meu currículo para essa vaga e cada um deles teve uma reação diferente. Um delas disse que esse seria o meu emprego clichê dos sonhos; já a outra, despejou tantas energias positivas em cima de mim que, se eu for chamada para um entrevista, faço questão de agradecer a ela. É clichê dizer dizer uma coisa dessas, mas se eu vou conseguir esse emprego ou não é uma questão que só será respondida com o tempo. Me desejem boa sorte, galera. Enfim, esse foi um mini update sobre o que anda rolando no meu mundinho. Espero que você esteja tendo uma boa semana.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Às vezes eu penso se sou corajosa o bastante para amar você

Estamos conversando bastante ultimamente, mas ainda não sinto aquele sentimento de coração cheio. Isso é um mau sinal? Meu melhor amigo me disse que alguns relacionamentos não começam com grandes paixões, mas isso me preocupa. Será que eu não gosto de você o suficiente? Porque eu tenho a impressão de que você já gosta de mim mais do que deveria e a base de um relacionamento deve ser feita por ambas as partes. Não posso deixar que você sustente nossa relação sozinha. Eu só me interessei amorosamente por um total de cinco garotas em toda a minha vida e eu não quero que aconteça nada de mau com você por estarmos juntas. Aquele dia em que eu beijei você na entrada do parque eu fiquei com medo. Eu temia que alguém falasse algo sobre nós; que alguém nos apartasse pelo simples fato de uma garota estar beijando outra garota; mas, no final, nada aconteceu. Continuamos conversando abraçadas e selando nossos lábios como se não houvesse nada de errado nisso. E não havia. Parando para pensar, acho que ainda não me acostumei com o fato de que eu gosto de meninos e de meninas. Eu pensei que fosse aprender melhor a lidar com isso com o passar dos anos, mas sinto como se eu estivesse me aceitando cada vez menos. Eu sei que minha bissexualidade é algo que eu não posso negar a mim mesma, mas por que eu insisto em me sentir tão estranha? Sinceramente, acho que estou amedrontada. A propósito, lembra quando eu disse que não lembrava de nenhuma música quando se tratava de nós? Acho que eu menti para nós duas. O refrão de Brave Enough permanece nítido em minha mente quando se trata de nós duas. Não há como negar que às vezes eu penso se sou corajosa o bastante para amar você.
Com amor, Katherine.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Sobre cartas de amor, novos relacionamentos e livros em excesso

Quem veio fazer a postagem do Together aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo e por que eu mesma? Antes de prosseguir com o tema principal da postagem, gostaria de anunciar que tenho tantas novidades para contar. A primeira delas é que eu e o garoto com quem eu estava saindo não estamos mais saindo. Eu fiquei meio triste, confesso, ainda mais por ter sido algo tão súbito. Porém, há suspeitas de que ele tenha decidido por um ponto final da nossa relação após ter descoberto que sou bissexual, o que me deixa ainda mais desgostosa em relação a isso. Contudo, mesmo que tenhamos entrado em consenso, ele havia decidido que ainda queria sair comigo no domingo. Dois dias após o ocorrido, no sábado, foi a festa de aniversário da uma amiga minha, que eu gostava a anos atrás e uma das remetentes das minhas cartas de amor. Inclusive, dei meu pergaminho de amor de presente de aniversário para ela. A festa foi divertida; consegui me relacionar melhor do que o esperado com o pessoal, dancei com as meninas, tomei "água de fruta" a.k.a água saborizada, além de uns golinhos de chopp (que me deixou meio virada no dia seguinte); ganhei um beijo na bochecha de um dos amigos da minha amiga e um quase selinho da aniversariante no final da festa. Basicamente, eu fui uma das últimas a ir embora e como estava ficando frio demais para ficarmos na rua, eu e a aniversariante decidimos entrar dentro de casa e jogar vídeo-game. Após quatro partidas de Mortal Kombat XL, o irmão mais velho dela entrou no quarto, perguntou onde eu morava e se eu não queria que o pai deles me levasse até em casa. Basicamente, isso oficializou minha saída na festa. Porém, após ele sair do quarto, ficou só eu e ela e ela tentou me beijar, mas eu não deixei porque eu ainda me sentia dolorida por causa do ocorrido com o garoto que eu estava saindo. Domingo de manhã eu acordei mal. Sentia que um bicho de uma tonelada tinha morrido do meu estômago, tanto que eu comi bem pouco no almoço e esse foi um dos motivos que me levou a cancelar minha saída com o garoto. E a história continua, galerinha. Ontem, quinta-feira, eu voltei a conversar com a garota que estava de aniversário. Estávamos jogando conversa fora quando ela começou a se botar para baixo e eu fiz questão de exaltá-la o máximo possível, já que ela é uma pessoa maravilhosa, até que eu mandei a seguinte mensagem: "E se a gente ficasse?" e esse foi o estopim. Conversamos horrores e  já combinamos de ir ao cinema amanhã para assistir Nós. Ainda não sei o que esperar desse meu "encontro", mas já estou criando altas expectativas. Basicamente, relatei todo o ocorrido nos stories do Instagram. Voltando ao tema central da postagem, a proposta do Together desse mês é mostrar algo que colecionamos e, bom, eu coleciono livros. Eu também coleciono sapatos pretos e papéis que eu considero importantes, mas a minha coleção com maior teor de valor sentimental, sem sombra de dúvida, são meus livros. Portante, resolvi fazer um vídeo para mostrá-los a vocês.

Enfim, era isso. Espero que tenham gostado. Foi um vídeo bem simples, mas feito com muito amor e carinho. Muito obrigada a você que me acompanhou até aqui. Espero que você esteja tendo um bom final de semana.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Será que é normal eu querer escrever cartas de amor para todas as pessoas que eu já amei também?

Terminei de ler Para todos os garotos que já amei quando estava na praia, mais especificamente numa sexta-feira, dia 8 de fevereiro. E, parando para repensar no plot da história, é algo um tanto quanto original porque, convenhamos, cartas de amor não é um assunto abordado com frequência em livros YA. A base do enredo é: Lara Jean é uma jovem americana com descendência coreana que escreve cartas de amor para todos os garotos que já amou (cinco ao todo) e as guarda em uma caixa de chapéu que ganhou da mãe. Mudando completamente de assunto, um dia desses dias foi aniversário de uma amiga minha e eu já fui apaixonada por ela alguns anos atrás. Eu fiz um textão de aniversário para ela e relembrei o fato de que eu já gostei dela no passado. Eu admiti que estava pensando em escrever cartas de amor para todos as pessoas que já amei e ainda comentei: "agora eu tô pensando como seria a tua carta". Sinceramente, ainda mantenho essa ideia em mente, mas é uma lista tão grande de pessoa: Guilherme da 1ª série; Matheus da 5ª série; Mariana do 1º ano... E pensar que ainda tem mais umas quatro pessoas para completar a listinha de crushs da dona Katherine. Estou pensando em usar as folhas dos meus cadernos antigos para escrever as cartas, mas não sei se faço cartas-rolinho com uma página colada na outra para fazer uma espécie de pergaminho ou cartas normais, mas convenhamos que cartas-rolinho é uma opção um pouco mais original do que meras  folhas pautadas rabiscadas com palavras que refletiam meus antigos sentimentos. Enfim, ainda não sei quando irei embarcar nessa jornada pelos meus antigos amores, mas espero que seja tão emocionante quanto eu esteja imaginando. Muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que você esteja tendo um bom início de semana.

domingo, 10 de março de 2019

O dia em que eu percebi que minha vida amorosa finalmente existia e a saga das fotos 3x4

Minha vida anda uma completa bagunça e eu nem tenho o que reclamar porque eu nunca fui o tipo de pessoa muito organizada. Essa foi uma semana bastante agitada, recheada de acontecimentos que me fizeram crer que minha vida daria um belo chick lit escrito pela Jenny Han, autora do livro Para todos os garotos que já amei. Falando nela, estou lendo P.S.: Ainda amo você, segundo livro da trilogia, e estou adorando. Até me incentiva a fazer que nem a personagem principal e escrever cartas da amor para todas as pessoas que já amei. Sendo sincera, seria uma lista longa, mas eu me daria ao trabalho de fazer cada uma das cartas. Basicamente, contarei os fatos por ordem cronológica. Então, vamos lá.

sábado, 2 de março de 2019

Sobre Capão da Canoa, batatas fritas com queijo e passeios na beira da praia

É meio estranho voltar para o Indie depois desse meio-tempo em que sumi. Aconteceu muita coisa no mês de fevereiro e foram tantas coisas boas que tenho certeza que esse post ficará enorme. Anyway, here we go!

Primeiramente, meu pai tirou dez dias de férias e nós fomos passar cinco dias na praia, mais especificamente em Capão da Canoa. Fomos na segunda-feira, dia 4, e voltaríamos na sexta, dia 8. Antes de viajarmos, resolvi registrar o momento com a primeira foto e a postei nos stories do Instagram. Eu nunca tinha ido para lá e não imaginava que fosse ser como a cidade grande. Haviam prédios enormes no centro, além de apartamentos perto do mar que tinham uma vista linda. Assim que chegamos lá, fomos ao mercado e minha mãe comprou um picolé para mim e para minhas duas primas mais novas. Eu escolhi um de coco e as duas escolheram de cookies e eu tirei a segunda foto enquanto estávamos sentada na frente do mercado, comendo picolé enquanto esperávamos meus pais terminarem de fazer as compras para o jantar. Depois, fomos à praia e tiramos uma foto que, particularmente, eu achei linda. E por mais que tudo estivesse as mil maravilhas, houve um acontecimento que fez com que eu meio que criasse uma espécie de "paranoia" ao sair para a rua. Um dia antes de viajar para Capão, eu descobri que o garoto com quem eu estava saindo (ainda mantemos contato e eu acho isso fantástico) também estava lá. Preciso confessar que isso me deixou em pânico porque não importava para onde eu ia, a minha cabeça insistia em repetir que eu o encontraria onde eu menos esperasse. Mas, para evitar o clichê, nós não nos encontramos por acaso.

Sabem os apartamentos perto do mar com aquela vista maravilhosa? O apartamento do moço com quem alugamos nosso apartamento era o sonho de qualquer residência praieira com uma vista linda para o mar de Capão, que podemos ver na primeira foto. Além do mais, encontrei pessoas voando por lá! Na segunda foto, resolvi capturar o moço que estava voando e ainda optei por enfatizar o fato. Na terça-feira, dia 5, fomos ao parque de diversões. Eu e minhas primas fomos no carrinho bate-bate, andamos na roda-gigante e vimos o mar lá de cima, chegamos as alturas com os aviõezinhos e eu ainda tive que ouvir um cara falar: "Desse tamanho?" quando eu respondi que tinha 18 anos. E por mais que eu e o garoto com quem eu estava saindo não nos encontrássemos pela ironia do destino, nos encontramos por vontade própria e combinamos de sair numa quinta-feira.

Quarta-feira, dia 6, eu, meus pais e minhas primas fomos para Torres e eu nunca pensei que fosse me apaixonar tanto por um lugar. O mar era lindo; a vista era linda; sem contar que eu vi pessoas surfando por lá e foi fantástico. Era um lugar mais lindo que o outro. A vista do alto do Parque da Guarita é esplendida, tanto que podemos ver o Morro do Farol lá de cima.

Na quinta-feira, como combinado, eu saí com o meu amigo e foi bem divertido. Comemos sorvete, andamos pelo centro, compramos um leche para a prancha dele, andamos na beira da praia e torramos no sol de Capão. Eu (finalmente) conheci a mãe dele, reencontrei o pai dele e ele reencontrou meus pais quando eu fui até eles para tomar água. Minha mãe me repreendeu por não ter gasto o restante do que meu dinheiro em uma garrafa d'água gelada; afinal, havia vários quiosques pela extensão da praia e mesmo assim eu insisti em ir até eles para tomar uns goles de água quente. No final das constas, gostei de reencontrá-lo, tanto que uma das primeiras coisas que eu disse para ele quando nos encontramos foi que eu estava com saudades. Mais tarde, naquele mesmo dia, levamos minhas primas na pracinha e depois fomos a um quiosque comer alguma coisa. Eu dividi uma porção pequena de batata frita com queijo com uma das minhas primas e tomei um suco de morango. Na sexta-feira de manhã, estourando dez horas, voltamos para casa. E assim foi finalizado nossa pequena estadia em Capão da Canoa. Estou pensando em fazer mais um post para relatar minha viagem à Caxias. Muito provavelmente, não conterá muitos detalhes, já que faz mais de um mês que eu fui para lá, mas espero saber expressar meus sentimentos tão bem quanto tentei aqui. Enfim, muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que esteja tendo um bom final de semana.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Momento Back To The Future: uma playlist dos anos 70 capaz de prever o futuro

E é ao som de Run, do BTS, que eu começo esse post atrasada, para variar. Incrível como eu sempre deixo para fazer as coisas de última hora. Porém, se trata de uma postagem muito especial que eu estou preparando há semanas. Como sempre, o Together está marcando presença aqui no Indie com mais um de seus desafios. A proposta desse mês é usufruir de uma playlist de músicas das décadas passadas na tentativa de "prever nosso futuro" por meio delas. Bom, eu tentei a sorte no aleatório em uma playlist internacional dos anos 70 do Spotify e bom, é aquele ditado: "olha só no que deu".

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Sobre cafeterias do Walmart e entrevistas de emprego

Enfim, a sumida apareceu. Sei que dei uma sumida monstra, mas cá estou eu, de volta à ativa. Acho que posso dizer que aproveitei muito bem esse meio tempo em que sumi. Fiz alguns trailers, desenvolvi uma nova história que está dando muito certo, finalizei uma fanfic de 50 capítulos que terminou em pizza e ainda consegui uma entrevista de emprego marcada para hoje às 16:30 da tarde. Acordei e voltei a dormir inúmeras vezes hoje de manhã e eu cheguei a sonhar com a bendita entrevista. As definições de ansiedade foram atualizadas. Algumas pessoas me desejaram boa sorte na entrevista e isso faz com que eu me sinto estranhamente confiante. Acho que isso é uma coisa boa, né? Sendo a perfeita iludida que sou, já consigo me imaginar trabalhando lá; com direito a avental e meu mais novo fiel escudeiro, também conhecido como meu mais novo par de All Star preto de cano alto. Ei, vocês lembram daquele caderninho que eu comprei na Riachuelo que eu falei no post Sobre cadernetas da Riachuelo e dias entediantes? Resolvi usar ele como meu caderno de viagens, tanto que estou planejando viajar novamente à Caxias do Sul esse final de semana. Pretendo contar todas minhas aventuras pela serra gaúcha nele, mas preciso ser realista e relembrar o fato de que talvez minha missão tenha que ser abortada devido a entrevista, já que eu não sei quando receberei uma resposta, mas pretendo perguntar para a entrevistadora quando ela me retornaria. Enfim, esse foi meu update do mês de janeiro. Pretendo retomar ao meu querido cantinho muito em breve, de preferência com muitas coisas positivas para contar. Enfim, muito obrigada a você que leu até aqui. Espero que você esteja tendo uma ótima semana.